quarta-feira, 18 de maio de 2011

"The Story" - 3º capítulo!


Aqui vai o 3º capítulo da fic "The Story"! Boas leituras ;) (Falamos mais lá me baixo!)

3º Capítulo

Reencontros inesperados

Notas da autora: Olá :D Queria agradecer a todos os que comentaram a fic até agora. Não imaginam o quanto me faz feliz ler cada um deles!

No último c

apítulo...

Continuava focada na série até que ouvi alguém a bater à porta. Ah, sem dúvida que era o entregador de pizzas. Até que enfim porque eu já estava ficando com fome.

Fui saltitante até à porta, – credo eu estou parecendo a Alice – abri a porta a preparar-me para receber o jantar e quando olho para frente fico perdida.

- Você?! – perguntei com incredulidade.

~~~

POV Edward

Acordei bem relaxado e com a ligeira sensação de esquecimento. Olhei para o lado e vi que estava sozinho. Que bom! Acho que elas começam a entender qual é o meu esquema. Para mim não passa de puro sexo casual, não gosto de grude e odeio quando elas fazem manha para acordar ao meu lado – sai para lá.

Vaguei um pouco pela casa até que a fome apertou e reparei estar quase na hora do jantar. Cheguei ao armário da cozinha e reparei que não tinha sequer cereais. Ah não estou acreditando.. Esqueci-me das compras no carro! Pensei no que iria fazer e com certeza não iria descer até ao térreo e por isso achei por bem dar uma olhadela nos moradores do prédio.

Coloquei uma camisa e uns calções, peguei na chave de casa e abri a porta da cobertura, descendo de seguida até ao piso inferior ao meu. Haviam duas portas e como eu não gosto de indecisões nem de ter que escolher alguma coisa quando posso ter as duas resolvi que iria bater em ambas. Poderia arranjar jantar e de quebra ainda conhecer alguma rapariga que me desse sobremesa.

Esperei uns míseros segundos e a primeira porta se abriu. Saltou de lá uma velha que só de olhar metia medo. Fiquei em pânico com o olhar desejoso que a vovozinha estava mandando pelo meu corpo.

- Desculpe, - disse eu com grande pesar – foi engano. – fingi um arrependimento que começava a ter um fundo de verdade.

- Ah meu filho não se desculpe já me animou o dia. – declarou com uma voz estranha, acho que estava tentando que soasse sexy?! – Mas já que está aqui não quer entrar? Aposto que ia gostar de conhecer a minha banheira nova. Ela até tem hidromassagem… Eu ia agora experimentar... acompanha-me? – me engasguei na minha própria saliva enquanto a louca da mulher tentava me puxar para dentro de casa. Achei melhor ser sincero e acabar com todo esse grande disparate.

- Sabe pensando bem eu não me enganei quando bati na sua porta. Me enganei foi quando pensei que poderia ter alguém aí com menos de 30 anos e fizesse comigo um sexo maravilhoso mas pelos vistos só há a avó e para tomar conta do reumático dos outros eu tenho mais que fazer – suspirei frustrado – Agora se me der licença eu vou procurar uma gostosa para me desanuviar o stress. – e saí dali deixando a senhora com os olhos esbugalhados e completamente sem expressão.

Comecei a subir as escadas quando, após ouvir a porta da velha tarada fechando, oiço uma outra que se abriu. Fiquei na dúvida se devia ou não voltar mas como o bom homem que sou e começando a pensar na fome que tinha – de comida e não só – resolvi voltar. Dei uma pequena corrida e quando cheguei perto da porta aberta só consegui dizer – Você?!

POV Alice

1,2,3 Direita

1,2,3 Esquerda

1,2,3 Para trás

1,2,3 Para a frente

1,2,3 Para baixo

1,2,3 Para cima

(…)

Aff, que canseira isso de guardar loiça em todo o lado. Pensei que nunca mais acabasse. Eu juro que é mais difícil do que fazer ginástica. Porque será que o Jazz não tem uma empregada? Ah pensando bem acho bom que não tenha, a menos que ela tivesse uns 50 anos para cima e tivesse cara de velha ou fosse lésbica. É, se fosse assim eu acho que não me iria importar. Não quero o meu homem perto das outras e não, eu não sou ciumenta, apenas quero cuidar do que é meu. A essa hora estava o meu amor saindo do seu banho, que eu preparei especialmente para quando ele chegasse a casa. Adorei que ele tivesse me dado a chave de cá porque assim eu poderia preparar várias surpresas gostosas.

- Oi fadinha – ouvi a voz deliciosa do meu amor falando ao pé do meu pescoço – demorei muito? – perguntou ainda mais perto de mim, colocando os braços em volta da minha cintura e me puxando para ele.

- Ah .. eh .. não?! – estava super perdida, não conseguia nem raciocinar direito perto daquele homem. O meu homem.

- Está confusa? Quer que eu te ajude a falar ou prefere que eu faça outra coisa? – sorriu malicioso.

- Jaaazz – falei mas tenho a impressão que aquilo saiu mais como um gemido. – você está sem camisola, pode esfriar e você fica doente. – não tenho a menor ideia de como consegui formular essa frase.

- Mas meu bem, para que é que eu vou colocar uma se para o que eu quero fazer não precisa de nenhum tipo de roupa? – rebateu e sem me dar abertura alguma para falar acabou com o resto da distância que nos separava e começou a me beijar com intensidade.

- Vo-cê .. Ah! Me deixaa.. Lou-caa! – disse entre gemidos, os quais ficavam cada vez mais audíveis – Não para não. – concluí ao mesmo tempo em que ele começava a tirar a minha blusa.

Estava o maior clima naquela cozinha e eu estava completamente nas nuvens. O Jasper tinha acabado de me pegar no colo e percebi que me levava em direcção ao quarto quando de repente alguém bateu na porta de casa. O clima havia sido cortado.

Fiquei irritada, nervosa, stressada e no final acabei por ficar super ruborizada. Podem pensar que eu sou meio saidinha da casca mas na verdade fiquem sabendo que essa iria ser a minha 1ª vez e meio que sabotaram ela. (N/A: Agora até eu tive pena da Lice rsrs)

Olhei para o Jazz e o mesmo me colocou no chão e me olhou de um jeito como se pedisse desculpas apenas com o olhar. Assenti e dei um sorriso tímido como se o incentivasse a ver quem era. Ele esperou que eu vestisse a minha blusa e que me ajeitasse minimamente e correu para ver se ainda tinha alguém do lado de fora.

Vi quando ele abriu a porta e abriu a boca fazendo um “o”, apenas não consegui perceber quem era.

- Meu deus não acredito que é você. Quanto tempo se passou desde a última vez que agente se viu? – perguntou o meu Jazz à pessoa que permanecia do lado de fora.

POV Bella

- Você?! – perguntei com incredulidade.

Baixei a cabeça e quando voltei a olhar em frente senti o sangue se acumulando no meu rosto, sinal que estava ficando vermelha. E não, não se engane quem pensa que esse vermelho era sinal de rubor pois eu garanto que ele não tinha nada de bonito pois eu estava era com muita raiva.

- O que é que você está fazendo aqui Hale? – questionei-a com a voz mais fria que consegui.

- Bella por favor me deixa entrar agente tem que conversar. – disse enquanto apertava as suas mãos uma na outra dando sinal que estava nervosa e mostrando um olhar que parecia culpado, eu acho.

Embora eu tivesse num dilema interno em relação ao que deveria fazer, acabei por deixá-la entrar pois não queria que nenhum vizinho enxirido tivesse a possibilidade de escutar o que quer que fosse que ela tinha para dizer. Dei passagem e ela sentou-se no sofá onde anos atrás estaríamos provavelmente trocando confidencias. É engraçado em como em um ano as coisas podem mudar tanto.

- Fala logo o que você quer porque eu não quero perder mais tempo com você. – declarei curta e grossa.

- E

scuta-me até ao final e por favor não me interrompe. – acabei assentindo pois queria que ela acabasse logo para poder ir embora – Eu sei que eu errei e muito mas eu queria dizer que eu me arrependi. Eu sei que fiz sofrer a você e não só, mas não era essa a minha intenção… - eu estava ficando com mais raiva ainda. Como é que ela tinha coragem de dizer que não era essa a sua intenção?! Acho que ela estava piorando a minha irritação mas continuei em silêncio. – eu realmente te amava e não sabia como te dizer. (N/A: Ela a amava como amiga claro!) Eu apaixonei-me e esqueci-me do mundo mas eu... realmente sinto muito. – acabou de falar e percebi que uma lágrima rolava pela sua cara. – Só depois eu percebi que ele não prestava e que eu tinha sido uma marionete na sua mão. Ele só te queria ferir e eu acabei ajudando sem me dar conta do mal que eu te estava fazendo. – soluçou – Sem perceber o mal que estava fazendo a mim mesma e o mal que infligi à única pessoa que realmente me amava – concluiu.

Alguns minutos se passaram e eu não consegui dizer nada. Eu estava com raiva, e estava doendo muito mais do que eu pensava que poderia doer, porém alguma coisa dentro de mim dizia que ela estava a ser sincera. Claro que eu não ia perdoá-la mas eu não conseguia mais gritar com ela e nem sequer desejava lhe bater no momento. Sentei-me no outro sofá, envolta em pensamentos e tive mais uma recordação, dessa vez da minha infância. Acho que tinha uns 5 anos…

Flasback on

Eu era criança e estava me divertindo no parque que ficava em frente da minha casa. A minha mãe tinha me trazido para que eu pudesse brincar com as outras crianças, enquanto ela ficava no banco apanhando sol e lendo um livro. Olhei animadamente em meu redor e pus os meus olhos num baloiço que me chamou a atenção. Corri para lá rapidamente antes que alguém se sentasse nele e quando estava prestes a chegar alguém me deu um empurrão e eu fui de boca ao chão. Senti as lágrimas a virem e com alguma dificuldade me levantei. Olhei para o lado e vi duas meninas rindo de mim enquanto uma delas se sentava no baloiço. Eu era pequena mas me senti humilhada.

- Você está bem? – ouvi alguém perguntar.

Virei a cabeça e vi a menina mais linda que alguma vez conheci. Ela estava sorrindo amigavelmente. Resolvi responder.

- Eu fico bem, não se preocupa. – tentei soar convincente.

- Não liga para elas – apontou para as duas garotas que riram de mim. – Não sabem viver de maneira feliz e por isso vivem tentando estragar a vida dos outros. – sorriu cordialmente e pude ver que era sincera.

- Obrigada – respondi timidamente.

- De nada, eu sou a Rosalie mas você pode-me chamar de Rose mesmo. – e me estendeu um lenço que supus ser para me limpar.

- Eu sou a Isabella – aceitei o lenço e assenti – mas se não for difícil me trata por Bella. – e soltei uma pequena risada.

Aquela foi a tarde em que eu conheci Rosalie Hale e desde aí nos tornamos inseparáveis. Eu pensei que fosse para sempre mas me enganei redondamente.

Flashback off

Despertei das minhas memórias quando ouvi o barulho da porta a fechar. Olhei para o lado e percebi que ela se tinha ido embora.

- Melhor assim – pensei em voz alta.

Direccionei-me para o quarto, deitei-me na cama e chorei por vários minutos. Esqueci-me de tudo o que me rodeava. Ouvi o barulho da campainha, – provavelmente seria o jantar – mas percebi que alguém lá fora. Também notei quando alguém abriu a porta do meu quarto mas fingi dormir para que não me incomodassem. Passei um bom tempo a olhar para o tecto do quarto e só pensava no quanto ele tinha destruído a minha vida. Por causa dele eu tinha perdido uma grande amiga. Realmente, por mais que tentasse, não conseguia perceber como podia ter gostado tanto dele. Entre alguns devaneios e lembranças do passado acabei por adormecer.

POV Edward

Dei uma pequena corrida e quando cheguei perto da porta aberta só consegui dizer – Você?!

- Meu deus não acredito que é você. Quanto tempo se passou desde a última vez que agente se viu? – perguntou Jasper, o meu amigo de longa data.

- Eu não estou a acreditar que você está aqui na minha frente. Você mora aqui? Eu comprei o andar da cobertura. – falei rapidamente e despejando tudo o que veio à minha cabeça.

- Sim eu moro. Entra por favor – e me deu passagem para entrar.

Quando entrei reparei que no canto da sala estava uma menina. Engraçado eu podia jurar que conhecia a cara dela de algum lado. Reparei que ela me encarava do mesmo jeito e quando um click se fez dentro de mim acabamos por falar os dois ao mesmo tempo.

- Alice? / - Edward? – dissemos em simultâneo.

Ri com a coincidência e abri os meus braços esperando por um abraço daquela que em tempos foi uma grande amiga. Ela veio aos pulos, correndo e gritando na minha direcção e pulou no meu colo! Rodeia por uns segundos e quando a pousei no chão apenas nos abraçamos e senti um conforto que não sentia há muito tempo. Não me interpretem mal, eu não sentia nenhum desejo pela Alice mas sim uma grande amizade. Ela me lembrava a irmã mais nova que eu nunca tive e eu sentia quase que uma necessidade de protege-la pois ela parecia tão pequena e indefesa que eu não conseguia ficar imune a isso.

- Ah Edward eu sabia que você tinha voltado, só estava dando um tempo para você se instalar porque logo de seguida eu ia procurar por você. – cantarolou animadamente.

- Eu sei como você é anã e pode ter certeza que eu também te iria ligar. Agora me diz uma coisa o que você está fazendo aqui? Pensei que a casa fosse do Jasper… – e olhei sugestivamente para o mesmo, que ainda se encontrava perto da porta quando disse com emoção – Ela está na minha casa porque gosta muito da companhia do namorado aqui – gargalhou se achando o tal e me fez sorrir com a novidade. Eu sempre soube que esses dois acabariam em algum tipo de relação.

- Percebi. Vocês demoraram hein? Tava difícil de entenderem que gostam um do outro. – declarei, embora acreditasse que um dia aquilo iria passar. Por mais que tentasse não acreditava que eles pudessem viver para sempre num conto de fadas.

- Pois é Ed. O Jasper sempre foi muito acanhado quando se tratava de mim então tive que esperar um pouco mais. – riu um pouco envergonhada enquanto olhava para Jasper que caminhava na nossa direcção, completamente embevecido olhando para a sua musa.

- Sei bem como é esse o meu amigão – e dei um soco de brincadeira no seu ombro – mas fico feliz pelos dois. – disse com sinceridade.

- Obrigado! – disse Jasper.

- Bom deixemo-nos de coisas sem importância. – declarou Alice em tom de brincadeira – Me conta tudo sobre esse ano que você passou fora. Onde você estava mesmo? Londres? – Assenti com a cabeça e comecei a relatar tudo o que tinha acontecido de importante.

Falamos durante horas e eu estava me sentindo em casa. Estava com dois grandes amigos e isso era reconfortante. Como já eram horas de jantar a Alice me intimou para jantar com eles. Preparou um macarrão instantâneo pois afirmou que continuava a mesma desastrada no que tocava à questão de cozinhar.

Já era uma da manhã quando regressei a casa e só consegui sair de lá porque prometi a Alice que lhe ligaria no dia seguinte e que poderíamos combinar algum programa com mais alguns amigos que eu queria rever.

Entrei no quarto e vi que o telemóvel que eu tinha esquecido em cima da cama já tinha mais de 10 chamadas e 13 mensagens. Sabia que eram na maioria mensagens de algumas meninas que queriam companhia mas nem me incomodei em retornar. Despi as minhas roupas, ficando apenas de boxer e me deitei esperando o sono me dominar – o que na verdade não demorou muito.

POV Bella

Era de dia e eu estava feliz encostada à porta de casa esperando ele chegar. Não cabia dentro do meu peito toda a alegria que eu estava sentindo. Quando vi o carro chegando ao longe senti o meu coração acelerar e um sorriso enorme se abriu no meu rosto. Olhei atentamente para o carro e quando senti ele se aproximar o meu sorriso murchou. Ele estava lá, aos beijos … com ela.

Abri os olhos e me sentei na cama. Não acredito que estava sonhando com isso de novo. Que pesadelo! – pensei antes de me deixar sucumbir novamente pelo mundo dos sonhos.


P.S. - Quando, no meio do texto encontraram entre parênteses (N/A ....), eram algumas notas da autora... a partir deste capítulo vão ser muito comuns!

P.S. - Como já devem ter reparado ainda ando a postar os capítulos das fics que estão em atraso! Lamento, mas continuou sem ter muito tempo!


Twikiss :)

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